Menina
da lua
Foi um beijo da menina da lua que me fez despertar
Virei páginas de mundo, copos de vinho, Caminhos incertos
E fui descoberto
Sem prumo, sem rumo e agora estou aqui
Dei um basta no passado e pedi a lua nova
Que derramasse um pouco de mel em meus olhos
Ela foi generosa
Sem mapas do tesouro
Agraciou-me com uma tempestade de emoções
Com o beijo da menina da lua voltei a respirar
Havia sido anjo e demônio
Fui coração e desgraça
Fui glorioso e estraçalhado
Pelos outros e por mim
Não quero mais lua minguante
Em minha trilha
Quero cheiro de mato
Essência de campo e capim molhado
Num contínuo alvorecer
Bastou um beijo da menina da lua para ruir minha
muralha
Fiquei desprotegido, acuado e sem medo
Com o luar a me acolher
Senti-me vivo pela luz da lua crescente
Percebendo que valia a pena seguir em frente
Até onde?... Ainda não sei...
E daí! Não importa!
Pelo menos a porta se abriu
O beijo da menina da lua me ensinou a escrever versos
mais puros
Peneirei sonhos e ilusões, espantei planos de fumaça
Sacudi a poeira da alma
Lua cheia imponente
Pulsa forte e vibrante
Me leva para o infinito
Me leva para qualquer lugar
Encontrei o caminho de casa
Encontrei a mim mesmo
Houve um dia em que meu sorriso começou a
renascer
Ela é uma anja? Ainda não sei, acredito que sim...
Apenas sinto que o beijo da menina da lua
Me transporta para um paraíso que é todo meu
Particularmente meu.
Para Lianja
Esse poema é cheio de mim que tá em ti. Te amo, mesmo como daquela vez lembra, e daquele dia, e daquela hora, sabe? Desde muito tempo meu querido. Bjos
ResponderExcluir