domingo, 15 de janeiro de 2012


        

Um olho aberto


              

Siga- me pelo vale, sinta o sol, mas descanse na sombra.

Caminhe rápido, não olhe para trás, comece agora.

Não perca o compasso, não descarrile, não perca a trilha.

Esqueça a trilha, olhe para a frente, escute conselhos.

Esqueça os conselhos, respire fundo e faça o que quiser.

Lembre-se que até chegar ao fim sempre haverá um dia seguinte.



               A gente dorme demais, a gente come demais, a gente nada.


A gente compra demais, a gente é perfeito demais, demais da conta.

Você sabe meu nome, de onde venho, meu verdadeiro valor?

E quem me ama, mas que tipo de amor, o que é o amor?

O amor de mulher, qual é beleza, o que é luxúria?

O que eu mereço, que mulher é a ideal e qual será a minha?




Você sente um terrível medo de que jamais irão te amar

Isso até que é bem possível

Mesmo depois de tantos dias amargos

Perdidos em tantas ilusões

Parece que chegou a fim

Mas o buraco ainda pode ser mais embaixo



Um abraço, um cuidado, uma esperança, uma réstia de sol, um aperto de mão.

Um passeio, um banho de chuva, um amigo verdadeiro, uma chance, um pouco de fé.

E você vai poder começar a rir de novo.

Mas pelo menos tem que estar com um olho aberto.


Não se precisa de muito para ser feliz. Feliz de verdade!

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