terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Poesias, utopias e dedicações

             

Eu ainda acredito nas velhas utopias
Meu estado de espírito
Gera um pensamento acidental
Sobre um estado decadente
Num Estado promíscuo

Desejo sinceramente que o atual sistema
Entre em estado de decomposição
E sirva de adubo no meu canteiro existencial
Para as danadas ervas entorpecentes
Da consciência interior

A poesia me consumiu
Tornando-me solitário
E você não tem nada a ver com isso
Pois já não se importa com o que te importuna
E o que era importante já não importa mais

Portanto, carinhosamente, mando-te a merda
E dedico um brinde a todos que lutaram tão bem!

Escrito por Marcelo & Lianja Soares, há algum tempo, durante uma noite regada a vinho, carinho, reflexões  e artes. Guardado em um pedaço de papel que ficou no fundo de uma pasta esquecida... Agora encontrada.