sexta-feira, 28 de junho de 2013

Hora da justiça



Você pode até se julgar melhor
Ou ser apenas mais um cego
Meu nome é humano, sou teu irmão 
E não tenho nada a perder

Sou o subproduto da tua incompetência
Da tua ignorância
Sou o canibal pós-moderno
A experiência que deu errado
A sua maior criação
Eu sou o pesadelo
Eu sou o nada
Eu sou o fim... 
Reze para que meu nome nunca seja Revolução

Deitado na pedra fria
Roupas velhas, corpo sujo... Você já estaria chorando
Mas a vida é menos dura para quem está acostumado
Ainda mais quando o pensamento voa longe
Meu delirante e fugaz mundo imaginário
Que sua alienação não pode tocar
Agora preciso voltar
Porque preciso de mais um gole

Hey você que nunca me vê
Talvez um dia a gente possa se encontrar
Então a verdadeira revolução vai acontecer
A hora da justiça vai chegar

Um instante do teu pavor
Por minha vida de desgraça... Isso sim é justiça
Pulso como um câncer na tua fábula encantada
Sou o mofo do pão da tua família mentira de margarina
Alimente seus peixes e seja devorado pelo teu irmão
Já revirei lixos
Já revirei mundos 
E já revirei tuas entranhas
Agora preciso voltar
Porque preciso de mais um gole

Hey você que nunca me vê
Talvez um dia a gente possa se encontrar
Então a verdadeira revolução vai acontecer
A hora da justiça vai chegar

Todo mundo sangra... Todo mundo sente dor... Todo mundo fede... E todos vão morrer no fim. 

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