quinta-feira, 11 de julho de 2013

Amargo


Cola tua boca na minha
E cala essas palavras amargas
Cede o teu corpo para mim
E mata a minha sede de ti

Segue o teu caminho
Ou cegue meus sonhos
Caminhamos sob o fio da navalha das esperanças e ilusões
Tiro você do pensamento, te abraço ou atiro em você
Decisões... Decisões... Decisões... Sanidade... Decisões
Amor próprio... Decisões
Faça algo
Bata palmas ou bata em mim
Desça do muro
Derrube o muro

Toda a história tem começo
Meio
Climax
Crise
Final
Novo início
Esquizofrenia
Teatro
Armagedon
Comercial de margarina
Mas não lembro onde você me deixou
Onde ficamos

Uma rima besta para terminar:

Vai lá garota
Arrasa o quarteirão
Você domina o encanto
Coma meu coração
Mastigue com vontade
Faça dele tua refeição
Mas não maltrate em demasia
Esse tempero maldito
Pode até deixar uma apetitosa aparência
          Mas o gosto fica meio amargo no final


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