sábado, 3 de agosto de 2013

Amor vulgar


Você faz uma escolha
E nem sempre escolhem você
Você que sonha tão alto
E se esquece quem te pôs para dormir
Você brinca com o amor
Sabendo que ele também pode brincar com você
Lá fora o dia é tão lindo
Mas já vai...
Começar a chover

Você me jogou fora
Como seu eu fosse um isqueiro sem gás
Você me jogou fora 
Como um perdigueiro, enxotado sem lar


Copo sujo, copo cheio
Ranço, brasa, devaneio
A noite é quente e eu vou me acabar
Fora do compasso até o amanhecer
Eu só vou embora, quando encontrar
Um amor sujo e vulgar

Não há nada melhor para curar
Uma tristeza no olhar
Do que um amor sujo e vulgar

Nunca mais vou acender seu cigarro
Amor sujo e vulgar
Nunca mais um por do sol ao teu lado

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