quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Carpintaria



Uma flor no meio do oceano
Efeito colateral do urso não polar
Com amor e com patadas
Nessa panelada de devaneios
Gritos presos, textos livres
Arde a pimenta do bosque lunar
Nesta carpintaria de afetos e desafetos
Dos esbanjadores de sonhos
E dos larápios albinos que dançam ao crepúsculo
E tu? Aonde tu vais?
Não esqueças o lampião
Porque nada vai acontecer amanhã
E tu. Pobre de tu!
Serás devorado antes de tentar decifrar o que leu até aqui
Pode ser a esfinge ou o incrível monstro verde
Que mora embaixo da terra e come nuvens

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