terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Florbela



Florbela

Nem a mulher mais linda do Charlie
Autografou o caderno rosa de Hilda
Jim morreu da mesma forma que o Lord
Dizem que trocam percepções
E tossem sangue na taverna
O nome do lugar é The end
Talvez pelos gatos e corvos do Edgar
Mário dá uma colorida nas quintas
Nos quintanares ele passarinho
E Carlos fala sério, de amor e verdade
Como uma estátua a beira-mar

Nem a música mais estranha do Arnaldo
Faz brotar o sol noturno do Paulo
Ismaila pulou e nem disse tchau
Tudo é uma metáfora
Bradou o exilado Pablo
O retrato de Oscar era belo
Mas demasiadamente convencional
Mas viver não é preciso
Afirmava o português navegador
E o velho Mano dos pampas
Hoje é o rei do chucrismo meridional

Florbela!
Espanca!
Florbela!
Espanca!
Vida ao avesso, vida em versos
Pura poesia visceral
Essa é a rima mais bela ...
                                                   ... Ou não!



 

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